Marie Taglioni

Marie Taglioni nasceu no dia 23 de Abril de 1804, em Estocolmo, e faleceu no dia 24 de Abril de 1884, em Marselha, e foi considerada a primeira e a principal bailarina do período romântico. Fez a sua estreia em palco em 1827, em Viena, num ballet criado pelo seu pai, o coreógrafo Filippo Taglioni. Começou a estudar e a trabalhar em “Her Majesty´s Theatre em Londres e depois no Teatro da Academia Real de Musica do Paris Opera Ballet. Em 1827, ao seja no mesmo ano que fez a sua estreia em palco, a bailarina saiu do “Ballet of Her Majesty’s Theatre, para se juntar num contrato de 2/3 anos no Teatro Imperial de São Petersburgo (conhecido neste momento por Kirov/Mariinsky Ballet), e foi lá que se fundou então a primeira bailarina a dançar numas sapatilhas especiais, mais tarde chamadas de pontas.

Taglioni também ficou conhecida mais tarde pela sua performance em “La Sylphide” que foi considerado um escândalo na altura, visto que a bailarina usava saias muito mais curtas para demonstrar o seu óptimo trabalho em pontas, algo que nunca se tinha visto, a bailarina “flutuava” no espaço e utilizava várias vezes a posição de arabesque. Essa infelizmente, foi a ultima vez que a bailarina subiu em palco, porque em 1848, retirou-se da sua carreira como bailarina devido a graves problemas financeiros e voltou à opera de paris como instrutora de dança. Mais tarde, juntamente com o director Lucien Petipa deste novo conservatório de dança, ela foi jurada, juntamente com mais 6 pessoas para a primeira competição anual de corpos de ballet, que deu inicio no dia 13 de Abril em 1860. Foi também nesse ano que ela ensinou técnicas de postura e dança aos mais novos e mulheres da nobreza, e deu-se também o seu único trabalho coreográfico, tilulado de “Le papillon”, que é um ballet clássico extremamente conhecido, divide-se em 2 actos e foi apresentado pela primeira vez em Paris Opera Ballet, no dia 26 de Novembro. Esse espectáculo, ficou também conhecido pela morte da sua bailarina principal, Emma Livry (protegida de Marie Taglioni), que morreu durante um ensaio, quando a sua saia pegou fogo o que é uma grande ironia, pois toda a história desta ballet trata-se de uma borboleta que morre incendiada! Este foi o seu ultimo trabalho, depois continuou a dar as suas aulas de postura e dança, até que mais tarde faleceu. Durante o culto em torno dela, Victor Hugo escreveu um livro dedicado a ela, Johann Strauss II compôs uma polka em sua homenagem, e Jules Perrot criou o divertissement Pas de Quatre, para ela e outras 3 bailarinas mais famosas da época (Lucile Grahn, Carlotta Grisi e Fanny Cerrito). Todos estes acontecimentos a tornaram então uma das melhores bailarinas de todos os tempos e talvez a maior representante do período romântico.

 

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